Projetos de pesquisadores da UFSC são aprovados em chamada para enfrentamento da Covid-19
Três projetos vinculados diretamente à Universidade Federal de Santa Catarina foram aprovados na chamada do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) ‘Pesquisas para enfrentamento da Covid-19, suas consequências e outras síndromes respiratórias agudas graves’, cujo resultado final foi divulgado na tarde desta terça-feira, 7 de julho. Outro projeto, da Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina (Unesc), tem parceria com a UFSC.
A proposta “Desenvolvimento de uma vacina contra Covid-19 baseada em BCG recombinante determinantes antigênicos das proteínas S e N de SARS-CoV-2”, de André Báfica (Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia/UFSC), foi qualificada na categoria “Vacinas: desenvolvimento de vacinas preventivas e/ou terapêuticas”.
Os projetos “RE2SCUE: REabilitação Respiratória em Sobreviventes de Covid-19: um estudo clínico randomizado”, de Aderbal Silva Aguiar Junior (Departamento de Ciências da Saúde do Centro Araranguá/UFSC), e “Avaliação do cuidado de enfermagem a pacientes com Covid-19 em hospitais universitários brasileiros”, de Alacoque Lorenzini Erdmann (Departamento de Enfermagem), foram aprovados na categoria “Atenção à Saúde”.
Já o “Estudo prospectivo e multicêntrico dos fatores preditivos de mortalidade hospitalar e carga de doença da Síndrome Respiratória Aguda Grave”, de Felipe Dal Pizzol foi aprovado no eixo “Avaliação da carga de doença”. Dal Pizzol é professor licenciado da UFSC, atualmente leciona na Unesc e tem parcerias firmadas com os departamentos de Clínica Médica (Roger Walz, Mariangela Pimentel Pincelli e Israel Maia), de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (Carlos Rodrigo Zárate-Bladés) e de Saúde Pública (Emil Kupek) da UFSC, além da UTI do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago. Outros hospitais de Santa Catarina e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) também são parceiros do estudo.
De 2.219 propostas foram escolhidas 90 pesquisas nas áreas de tratamento, vacinas, diagnósticos, patogênese e história natural da doença, carga da doença, atenção à saúde e prevenção e controle.
Lançada em abril, a chamada prevê o investimento de R$ 50 milhões: R$ 30 milhões são do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e R$ 20 milhões do Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (Decit/SCTIE).
O edital também conta com 50 instituições de ensino e pesquisa aprovadas. Das 90 propostas que serão apoiadas, a maior parte está no eixo de prevenção e controle da Covid-19, com 38 propostas, seguida pela Atenção à Saúde (17) e Patogênese e História da Doença (10). As cinco Regiões do país foram contempladas com projetos e 20 unidades da Federação possuem pelo menos um projeto apoiado.